Mais algumas sugestões voltada à conservação do acervo:


  • Não coma junto ao livro para não atrair insetos;
  • Mantenha as mãos sempre limpas ao manuseá-lo;
  • Nunca use a saliva para passar a página, pois ela provoca manchas e acidez no papel;
  • Não retire o livro da estante puxando pela borda superior, e sim pela parte mediana;
  • Em hipótese alguma retire páginas do livro, rasgando ou cortando com estilete.



O escritor inglês Charles John Huffam Dickens, se estivesse vivo hoje, teria todos os motivos do mundo para se orgulhar. Afinal sua obra, passado mais de um século de sua morte, é ainda hoje discutida e possui milhões de admiradores por todo o mundo. A vida de Charles Dickens, no entanto, teve seus “tempos difíceis”. Após o pai gastar os recursos da família em um mau investimento e ser preso por dívidas, Dickens, então com 10 anos, mudou-se com a família para o bairro londrino Camdem Town, onde passou a viver em pequenos quartos alugados. Nessa época, a família viu-se obrigada a vender a biblioteca da família e outros pertences, passando a viver em uma situação lastimável. Mas foi justamente dessa época que Dickens encontrou a matéria-prima para a maioria de seus romances. Fortemente marcada por enredos de cunho social, cheia de denúncias contra aproveitadores, condições de trabalho miseráveis e sátiras contra a parte mais abastada da sociedade inglesa, a  obra de Dickens parece encaixar-se perfeitamente no contexto da Revolução Industrial que acontecia na época. Além disso, a obra de Charles Dickens também é repleta de sensibilidade e humor, o que cativa o leitor da primeira à última página. Personagens extremamente caricaturizados, como o pai de Wemmick em “Grandes Esperanças”, embora tenha uma presença extremamente breve no romance, permanece inesquecível na memória dos leitores, tamanha era a presença que Dickens impunha aos seus personagens.

Extremamente popular em sua época, o escritor foi um fenômeno editorial. A maioria de seus romances foi publicada originalmente de forma seriada, causando um enorme suspense e apreensão em seus leitores. Um exemplo famoso é o da Pequena Nell, personagem do romance “The Old Curiosity Shop”. Conta-se que o destino de Nell causou tamanha curiosidade entre os leitores que havia enormes filas nas livrarias e nos portos que recebiam os navios que transportavam os novos exemplares, com pessoas se perguntando “A Pequena Nell está morta?” O furor era tamanho que Dickens chegava a receber milhares de cartas de leitores pedindo que ele intercedesse em favor de alguma personagem.

Charles Dickens faleceu na Inglaterra, em 9 de junho de 1870, enquanto ainda trabalhava no romance “The Mystery of Edwin Drood”. Atualmente, a casa onde Dickens nasceu, em Portsmouth, e a famosa “Eastgate House”, casa onde viveu boa parte de sua vida, transformaram-se em museus abertos ao público.

Se você quer saber mais a respeito da obra do autor, o melhor é consultar o acervo da BCE, que possui a maioria dos clássicos de Dickens. Infelizmente, a maioria de suas obras está esgotada em nossa língua, portanto aproveite a oportunidade e faça o empréstimo desses clássicos. A leitura certamente será extremamente agradável.

Algumas obras de Dickens no acervo da BCE:

As aventuras do Senhor Pickwick. Número de Chamada: 820 D548pi =690
Um conto de duas cidades. Número de Chamada: 820 D548t =690
Contos. Número de Chamada: 820 D548co =690
David Copperfield. Número de Chamada: 820 D548d =690
Oliver Twist. Número de Chamada: 820 D548Ot =690
Grandes esperanças. Número de Chamada: 820 D548g =690
A loja de antiguidades. Número de Chamada: 820 D548o =690
O mistério de Edwin Drood. Número de Chamada: 820 D548Me =690
Pequena Dorrit. Número de Chamada: 820 D548Ld =690
Tempos difíceis. Número de Chamada: 820 D548h =690

O site Project Gutenberg também disponibiliza toda a obra de Charles Dickens (já em domínio público), para download: http://www.gutenberg.org/


Fotos da Abertura da Exposição de Pintura de Elca Cascão, Helenita Veloso e Heloisa Aroeira na Ciranda, Cirandinha de interação de Poesia e Arte.





 
 
 

Os poetas ganhadores são:

Primeiro lugar – Luiz Martins da Silva
Segundo lugar – José Carlos Mendes Brandão
Terceiro lugar - João Pedro Fagerlande


 


 




A Divisão de Coleções Especiais é composta por obras que não se encontram no Acervo Geral por aspectos como origem, assunto, tipo de material ou seu valor histórico.

Uma das primeiras coleções da Biblioteca e a de maior destaque é a Coleção de Estudos Clássicos. Formada por livros, microfilmes e cerca de cinqüenta títulos de periódicos sobre a antiguidade. É considerada a melhor do Brasil e desperta grande interesse por parte de estudiosos do direito, da filosofia, da literatura e da história.

Outro destaque é a Coleção Brasília com obras que tratam da história da cidade, onde podem ser encontrados livros principalmente sobre seu planejamento e construção.

Além dessas, compõem o setor a Coleção da Editora da UnB, dos Periódicos da UnB e das Teses e Dissertações da UnB (até meados de 2005), a Brasiliana e a Coleção de Artes.

As coleções tem acesso restrito visando sua preservação. De modo geral, a consulta local é livre e o empréstimo permitido somente a professores e alunos de pós-graduação.




Livros Destruídos

Engana-se quem pensa que as bibliotecas sempre foram um lugar de paz e sossego. Desde a Antiguidade . muitos foram os casos de bibliotecas inteiras que arderam nas chamas e perderam para sempre seus valiosos acervos. A máxima “Informação é poder” pode ser evidenciada ao longo dos tempos. Esse “poder” sempre incomodou os conquistadores, como foi o caso da Biblioteca de Alexandria. Construída provavelmente pelo faraó Ptolomeu II no século III a.C, a biblioteca sofreu diversos ataques e censuras durante sua existência. Exemplo notório é a frase de Califa Omar, que comandou a invasão árabe ao Egito noos primeiros séculos da Era Cristã. Segundo a lenda, ele tinha usado a seguinte frase, referindo-se à Biblioteca de Alexandria: “Se a Biblioteca de Alexandria contiver a mesma doutrina que o Corão, ela é inútil, porque o Corão possui todas as verdades necessárias; Se ela contiver qualquer coisa contrária ao Corão, são mentiras e não devem sobreviver”. Dito isso, a Biblioteca de Alexandria teria sido destruída e seus cerca de 700 mil volumes de rolos de papiros estariam para sempre perdidos.

Mas as perseguições aos livros não aconteceram apenas na Antiguidade. O século XX, que foi marcado pelo avanço da indústria livreira, tornando as coleções das bibliotecas cada vez maiores e o acesso aos livros cada vez mais facilitado, foi marcado pela destruição de várias bibliotecas, sobretudo durante guerras e revoluções.

Em 10 de maio de 1933, jovens ligados à Juventude Hitlerista invadiram bibliotecas e livrarias, coletando livros citados nas chamadas “listas negras”, que continham obras e autores considerados “subversivos ao regime”. Após a coleta, organizou-se em Munique e em várias cidades a “Grande Queima de Livros”, onde vários livros, entre eles diversas obras raras, foram queimados, em uma cerimônia grotesca assistida e aplaudida por milhares de pessoas. O ministro da propaganda do Reich, Joseph Goebbels, louvou a atitude dos jovens de Munique, em discurso realizado após a queima de livros: (...) “Portanto, vocês estão fazendo a coisa certa quando, nessa meia noite, se rendem às chamas do espírito maligno do passado. Ali, a base intelectual da República de Novembro está arrasada. Mas dos destroços surgirá a Fênix de um novo espírito, um espírito que nós carregamos, que nós nutrimos e ao qual damos decisivo valor”. `

Após o início da Segunda Guerra Mundial, mais bibliotecas sofreram perdas inestimáveis, principalmente a Polônia, que perdeu milhões de exemplares.

Mais recentemente, no dia 13 de abril de 2003, durante a chamada guerra contra o terrorismo, a Biblioteca Nacional do Iraque perdeu cerca de 1 milhão de volumes, embora haja questionamentos sobre por que, como e quem tenha efetuado o ataque. O certo é que, após o ataque, ocorreram muitos saques do que restou do acervo, e a biblioteca que possuía diversos dos documentos mais antigos da humanidade teve perda irreparáveis.

A frase de Heinrich Heine parece definir muito bem o que acontece quando livros são destruídos: “Onde se queimam livros, cedo ou tarde queimam-se pessoas”.

A Biblioteca Central disponibiliza um serviço digital chamado Repositório Institucional da UnB. No Repositório é possível encontrar a produção científica e acadêmica da Universidade de Brasília.

O Repositório é constituído de Comunidades e Subcomunidades, as quais organizam seus conteúdos em Coleções, que por sua vez constituem unidades armazenadoras dos documentos depositados. As Comunidades representam as unidades acadêmicas da UnB (faculdades, institutos, centros, núcleos de ensino de graduação e pós-graduação), as subcomunidades representam os departamentos e as coleções são os tipos de documento disponibilizados.

É possível encontrar Artigos de Periódicos, Livros, Capítulos de Livros, Trabalhos apresentados em Eventos e Teses e Dissertações. Para o autor é um meio inigualável de divulgação da sua produção científica.

Todo o seu conteúdo está disponível publicamente, podendo ser baixado por qualquer pessoa em qualquer lugar do planeta.

O módulo de estatística é muito interessante, pois o autor pode ver quantas vezes seu documento foi baixado e em qual país.

Para maiores informações entre em contato com a equipe do Repositório Institucional pelo e-mail
repositorio@bce.unb.br ou pelo telefone (61)3107-2687.



Engana-se quem acha que a Biblioteca é um lugar apenas para livros. Há uma grande quantidade de informações que pode ser extraída de fitas de vídeo, de um DVD ou de um mapa. Esses são alguns dos chamados materiais especiais ou multimeios.

O Setor de Multimeios da BCE tem sua coleção formada por fitas de vídeos, filmes 16mm, DVDs, CDs, discos de vinil, microfilmes, microfichas, partituras e materiais cartográficos.

Esses acervos especiais têm várias peculiaridades, não podendo ser tratados da mesma forma que os livros. Por isso, em alguns casos, o empréstimo domiciliar é restrito. A quantidade e o prazo de empréstimo variam segundo o tipo de material e a categoria do usuário.

Alguns estão disponíveis apenas para consulta local. O setor disponibiliza cabines com equipamentos como vídeo cassete, aparelho de DVD e toca discos, para que os materiais possam ser utilizados na Biblioteca.

Para mais informações visite o site da biblioteca: http://www.bce.unb.br/ ou entre em contato pelo email coleções@bce.unb.br ou pelo telefone (61)3107-2674



Natural de Santos, SP, filho de imigrantes portugueses, Cassiano Nunes Botica foi um dos escritores mais influentes de Brasília, cidade onde se estabeleceu em 1966, a convite do colega Carlos Drummond de Andrade. Lecionou na Universidade de Brasília, de 1966 a 1991, tendo recebido o título de Dr. Honoris Causa da UnB, no ano de 2002.

Cassiano Nunes sempre manteve uma relação muito próxima com a Universidade, sendo inúmeras suas contribuições, mesmo após a sua aposentadoria. Em seu discurso, durante a cerimônia de recebimento do título de Dr. Honoris Causa, disse Cassiano: “Tudo aqui é inspiração. A UnB é um foco de estudo e amor”.

Após o falecimento do poeta, em outubro de 2007, todo o seu valioso acervo foi doado para a Biblioteca Central. São aproximadamente 14.000 volumes, dentre os quais se destacam primeiras edições e obras autografadas de renomados escritores brasileiros, além da coleção Lobatiana, que reúne livros de/ou sobre Monteiro Lobato, escritor muito admirado por Cassiano Nunes e que foi estudado ao longo de toda a sua vida.

Em 2009 foi promovido o Primeiro Concurso Nacional de Poesia Cassiano Nunes. Com quase 300 inscritos de todo país, o concurso teve premiações em dinheiro para os 3 primeiros colocados e os 100 primeiros terão poesias publicadas em livro a ser editado.


A Biblioteca Central da Universidade de Brasília convida toda a comunidade para participar da solenidade de entrega do Prêmio, a ser realizada no dia 15/10/2009, às 19:30, no Auditório Cassiano Nunes.



Manter uma biblioteca em casa, por menor que seja, exige cuidados. Embora o papel em geral seja resistente, existindo casos de obras confeccionadas em papel trapo (suporte artesanal utilizado até o século XVII) que sobreviveram intactas por vários séculos, o livro está sujeito a vários agentes nocivos à sua estrutura, que podem encurtar sua vida útil.

Temperatura e umidade

O clima de nosso país, sobretudo em estados com altos índices de umidade e temperatura, é extremamente desfavorável aos livros. Temperaturas e umidades altas contribuem para a proliferação de fungos e insetos bibliófagos que podem contaminar toda uma coleção. A temperatura ideal para a conservação do papel é de aproximadamente 20 graus e a umidade deve manter-se em 50 a 60 %. Mas para aqueles que desejam climatizar a sua biblioteca, um aviso: o mais importante para a conservação do material é que os índices de temperatura e umidade não sofram variações bruscas de temperatura, ou seja, um sistema de climatização deveria funcionar 24 horas por dia, 7 dias por semana. Caso contrário, é melhor não tê-lo e manter um controle e higiene constantes do acervo.

Danos provocados pela manipulação do material

O uso constante de um livro pode comprometer, naturalmente, a sua estrutura física. Uma boa encadernação e um papel de boa qualidade podem contribuir para que esses danos sejam minimizados. No entanto, o mais importante é que cuidados básicos sejam tomados ao manipular um livro: ao retirar uma obra da estante, sempre segure o livro pelo meio da lombada, nunca pela borda superior; Ao abrir o livro, não permita que as duas partes formem um ângulo de 180º, o que pode prejudicar a encadernação; Ao manipular seus livros, o faça com as mãos limpas.

Armazenamento da coleção

As estantes escolhidas para armazenamento do acervo devem ser preferencialmente de metal antioxidante. Caso sejam adotadas estantes de madeira, uma inspeção periódica deve ser realizada, devido ao risco de infestação de insetos, que podem consequentemente contaminar o acervo. As estantes devem ser instaladas em locais em que não haja incidência de luz solar. Infiltrações nas paredes devem ser combatidas, para que se evite o aumento da umidade no local, favorecendo o aparecimento de insetos e fungos.

O que você nunca deve fazer com seus livros:

- Não utilize plástico auto-adesivo para “encapar” seus livros;
- Não utilize fita adesiva para efetuar pequenos reparos;
- Nunca utilize grampos, clipes ou qualquer marcador metálico nas páginas de seus livros, para que se evite oxidação e eventuais rasgos no papel;
- Não dobre as páginas. Essa dobra provoca o rompimento das fibras do papel;
- Não apóie os braços sobre o livro;
- Não empilhe seus livros, guarde-os sempre em pé nas estantes.


Saiba mais:
Documentos sobre conservação de documentos do acervo da Biblioteca Central:

CASTRO, Jaime. Arte de tratar o livro. Porto alegre: Sulina, 1969. 199 p. Número de Chamada: 025.7 C355a


GOMES, Neide Aparecida. O ensino de conservação, preservação e restauração de acervos documentais no Brasil. Brasília, 2000. 113 f. Dissertação (mestrado) - Universidade de Brasília. Número de Chamada: 025.7(043) G633e

GRANATO, Marcus; SANTOS, Cláudia Penha dos; ROCHA, Cláudia Regina Alves da (Coord.). Conservação de acervos. Rio de Janeiro: MAST, 2007. 204 p. (MAST Colloquia ; 9) ISBN 9788560069118 Número de Chamada: 025.7 C755a

LUCCAS, Lucy; SERIPIERRI, Dione. Conservar para não restaurar: uma proposta para preservação de documentos em bibliotecas. Brasília: Thesaurus, 1995. 125 p. ISBN 8570620527 Número de Chamada: 025.7 L934c

PALETTA, Fátima Aparecida Colombo. Manual de higienização de livros e documentos encadernados. São Paulo: Hucitec, 2004. 70p. ISBN 8527106507 Número de Chamada: 025.7 P157m

VALLE, Clarimar Almeida. Subsídios para uma política de preservação e conservação de acervos em bibliotecas universitárias brasileiras. Brasília, 1991. 153 f. Número de Chamada: 025.85:027.7(81)(043) V196s



A Divisão de Intercâmbio é responsável pelo recebimento de doações que podem ser livros, revistas, CD’s, DVD’s, LP’s, gibis entre outros. É também responsável por oferecer o material bibliográfico excedente em lista de duplicatas e de manter permuta com outras bibliotecas pelo mundo afora.

É sempre importante procurar saber se a doação está de acordo com as necessidades da biblioteca. Como?


Mantendo contato prévio com a divisão para verificar se existe interesse no recebimento da doação. Após a entrega do material doado, este passará por uma série de pesquisas a fim de averiguar a sua existência no acervo, a situação do material na estante e se há necessidade de acrescentar mais um exemplar de um título já existente. Essa avaliação é necessária para que se tenha certeza de que a obra a ser incorporada realmente é relevante para o acervo. A doação que não é aproveitada, tanto após o processo de pesquisa quanto na seleção da doação a ser pesquisada é doada para outras instituições cadastradas na Divisão. Geralmente, são instituições que possuem baixo poder aquisitivo para adquirir seu próprio acervo e que contam com as doações de instituições maiores, como a BCE.

Entre os projetos beneficiados com as doações da Biblioteca Central está a Parada Cultural, projeto desenvolvimento pelo Açougue Cultural T-BONE, que consiste em disponibilizar material bibliográfico nas paradas da avenida W3.

A Divisão de Intercâmbio também é responsável por distribuir o material que é publicado pelos departamentos e professores com o apoio da Universidade de Brasília. Remete também para outras bibliotecas das Universidades brasileiras os periódicos produzidos na Universidade de Brasília.

Serviço:
Para mais informações sobre doações visite o site da biblioteca:
http://www.bce.unb.br ou entre em contato pelo email intercambio@bce.unb.br ou telefone (61)3107-2669.

Prezado usuário,

Seja bem vindo ao Blog da Biblioteca Central da Universidade de Brasília. A partir de hoje, você terá acesso a informações sobre serviços, curiosidades e novidades relativas à BCE, de terça a sexta-feira. A programação está assim dividida:

Terça-Feira: Conhecendo setores e serviços da BCE;
Quarta-feira: Novas tecnologias: informação digital;
Quinta-Feira: A paixão pelos livros: conheça um pouco da história, autores famosos, obras raras e cuidados que se deve ter com os livros;
Sexta-feira: Temática Livre. Coluna da diretora, na última sexta feira do mês.

Postagens mais recentes Página inicial