Algumas pessoas acham que todo livro velho é raro. Contudo, o que pode ser considerado como velho ou não? Já que sua história remonta de aproximadamente 4.000 a.C., tendo como primeiras representações as tabuletas de argila da Suméria. Considera - se um livro raro aquele livro que seja representativo a história e cultura de um povo ou seu critérios de seleção de obras raras determinam algumas datas pontuais para que os transcendam estas datas não possam ser considerados raros. As tábuas citadas acima com certeza são consideradas raras, por sua importância histórica, se tratando de um dos primeiros registros escritos, como também pelo testemunho da escrita cuneirforme e mesmo pelo surgimento do "livro".
Várias bibliotecas incorporam como obra rara aquele livro publicado até o final do século XVIII, já que a partir desta data os livros, diante do processo evolutivo de seu fabrico, deixam de ser meramente artesanais e tomam um caráter mais industrializado, através das melhorias de maquinários e técnicas de produção do papel e de impressão. Contudo, este período para a América Latina não seria tão usual na seleção, principalmente no Brasil, que figura como último país deste grupo a ter tipografias, chegando apenas em 1808 com a fuga da família real de Portugal para o Brasil. Sendo assim, as instituições adotam as mais variadas datas para os livros publicados no Brasili, como 1840, 1860 ou mesmo todas as obras publicadas aqui até o fim do séc. XIX, já que há também de se considerar os incanábulos regionais, ou seja, as primeiras obras impressas em cada região do país de acordo com a data que a impressa chegou a cada localidade. Mesmo estabelecendo períodos de importância dos livros, considerando a história da impressa em cada país, as bibliotecas não são unânimes em quais datas adotaram, e aqui já se vão quase seis mil anos desde a aparição do primeiro registro escrito.
Um exemplo importante para a quebra de senso comum de que coleções de obras raras só são formadas de livros velhos é a Sociedade dos Cem Bibliófilos do Brasil, uma confraria na qual produziu diversos títulos a partir de 1943 e que são considerados raros por suas características de criação, como: tiragem reduzida a um exemplar por membro, num total de 119, impressão artesanal e o uso de gravuras de artistas de renome como Portinari e Di Cavalcanti. Outro fator que pode tornar um livro recente uma raridade e que é extrínseco aos metódos de produção, são as marcas de propriedades, como o Ex-libris, que funcionava como um selo do dono colado atrás da capa, ou ainda a presença de dedicatórias de pessoas ilustres que presentearam aquele objeto.
Cada biblioteca que possui coleção de obras raras, também possui seus critérios de seleção baseada naquilo que a instituição considera ser importante salvaguardar para si e seus usuários, dotando tal acervo de muitos "livros velhos", mas também de muitos "livros novos" que com certeza ajá são velhos para alguém.
Várias bibliotecas incorporam como obra rara aquele livro publicado até o final do século XVIII, já que a partir desta data os livros, diante do processo evolutivo de seu fabrico, deixam de ser meramente artesanais e tomam um caráter mais industrializado, através das melhorias de maquinários e técnicas de produção do papel e de impressão. Contudo, este período para a América Latina não seria tão usual na seleção, principalmente no Brasil, que figura como último país deste grupo a ter tipografias, chegando apenas em 1808 com a fuga da família real de Portugal para o Brasil. Sendo assim, as instituições adotam as mais variadas datas para os livros publicados no Brasili, como 1840, 1860 ou mesmo todas as obras publicadas aqui até o fim do séc. XIX, já que há também de se considerar os incanábulos regionais, ou seja, as primeiras obras impressas em cada região do país de acordo com a data que a impressa chegou a cada localidade. Mesmo estabelecendo períodos de importância dos livros, considerando a história da impressa em cada país, as bibliotecas não são unânimes em quais datas adotaram, e aqui já se vão quase seis mil anos desde a aparição do primeiro registro escrito.
Um exemplo importante para a quebra de senso comum de que coleções de obras raras só são formadas de livros velhos é a Sociedade dos Cem Bibliófilos do Brasil, uma confraria na qual produziu diversos títulos a partir de 1943 e que são considerados raros por suas características de criação, como: tiragem reduzida a um exemplar por membro, num total de 119, impressão artesanal e o uso de gravuras de artistas de renome como Portinari e Di Cavalcanti. Outro fator que pode tornar um livro recente uma raridade e que é extrínseco aos metódos de produção, são as marcas de propriedades, como o Ex-libris, que funcionava como um selo do dono colado atrás da capa, ou ainda a presença de dedicatórias de pessoas ilustres que presentearam aquele objeto.
Cada biblioteca que possui coleção de obras raras, também possui seus critérios de seleção baseada naquilo que a instituição considera ser importante salvaguardar para si e seus usuários, dotando tal acervo de muitos "livros velhos", mas também de muitos "livros novos" que com certeza ajá são velhos para alguém.
Marcadores: Obras Raras
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