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Faleceu no dia 28 de setembro de 2011, o professor Jaime Robredo, certamente um dos grandes nomes da Biblioteconomia brasileira. Autor de várias obras de grande relevância na área de ciência da informação, Jaime Robredo possuía formação em química pela Facultad de Ciencias Universidad de Madrid. Era professor titular aposentado da Faculdade de Ciência da Informação da Universidade de Brasília, e atuou principalmente nas áreas de estudos métricos (bibliometria, infometria, cientometria e webmetria), informática documentária, representação, organização e gestão da informação e do conhecimento.

O falecimento de Jaime Robredo representa uma grande perda para a Ciência da Informação e para a Universidade de Brasília.




Obras disponíveis no acervo da Biblioteca Central:

ROBREDO, Jaime. Da ciência da informação revisitada aos sistemas humanos de informação. Brasília, DF: Thesaurus, 2003. 245 p. Número de Chamada: 002:004 R666dc

ROBREDO, Jaime. Documentacao de hoje e de amanhã: uma abordagem informatizada da biblioteconomia e dos sistemas de informacao. 2. ed. Sao paulo: Global, 1986. 400 p. Número de Chamada: 002:004 R666d 2. ed. G

ROBREDO, Jaime. Documentação de hoje e de amanhã: uma abordagem revisitada e contemporânea da Ciência da Informação e de suas aplicações biblioteconômicas, documentárias, arquivistas e museológicas . 4. ed. Brasília: Ed. do Autor, 2005. 409 p. Número de Chamada: 002:004 R666d 4. Ed

ROBREDO, Jaime. Estudo da adequação da formação dos profissionais de biblioteconomia e ciência da informação a situação do mercado de trabalho. Brasilia 1981. 12 f . Número de Chamada: 023.4:331.6 R666e

ROBREDO, Jaime. Evolução dos conceitos e das necessidades informacionais. Brasilia: Univ Brasilia, 1982. Número de Chamada: 007:002 R666e

ROBREDO, Jaime. Informação e transformação. Brasilia: Abdf, 1984. 97 p. Número de Chamada: 02 R666i

ROBREDO, Jaime. Manual de editoração. 2. ed. Brasilia: Abdf, 1988. 156 p. Número de Chamada: 655.4 R666m 2. ed.



Obras disponíveis no Repositório Institucional da UnB:

ROBREDO, Jaime; CUNHA, Murilo Bastos da. Aplicação de técnicas infométricas para identificar a abrangência do léxico básico que caracteriza os processos de indexação e recuperação da informação. Ciência da Informação, Brasília, v. 27, n. 1, p. 11-27, jan./abr. 1998.

CUNHA, Murilo Bastos da; ROBREDO, Jaime. Necessidade de integração das políticas de informação no Mercosul. Ci. Inf, Brasília, v.22, n.1, 1993.

ROBREDO, Jaime. Ciência da informação e web semântica: linhas convergentes ou linhas paralelas?. In: ROBREDO, Jaime; BRÄSCHER, Marisa. (Org.). Passeios pelo bosque da infomação: estudos sobre a representação e organização da informação e do conhecimento. Brasília: IBICT, 2010. p. 2-40.

ROBREDO, Jaime ; VILAN FILHO, Jayme Leiro. Metrias da informação: história e tendências. In: ROBREDO, Jaime; BRÄSCHER, Marisa. (Org.). Passeios pelo bosque da infomação: estudos sobre a representação e organização da informação e do conhecimento. Brasília: IBICT, 2010. p. 1-335.








A Lei nº 2.784, sancionada em 19 de novembro de 1956, criava a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Juscelino convidou seu amigo Israel Pinheiro para assumir a presidência. Em 1957 foi lançado o edital para a escolha do projeto urbanístico de Brasília. O escolhido foi o "esboço" de Lúcio Costa e , por ser como tal, houve divergência. Já que, não passava de um rascunho para muitos enquanto para outros era uma genialidade que demonstrava apenas o necessário.




O representante do Instituto de Arquitetos do Brasil abandonou o júri por não concordar com o resultado e vários concorrentes também desgostaram da decisão. Um dos membros da comissão julgadora era Oscar Niemeyer. O arquiteto já havia trabalhado com JK em projetos para Belo Horizonte e viria a concretizar inúmeros projetos arquitetônicos na capital federal (Catedral, Palácio do Planalto, Congresso Nacional..).








A construção de Brasília ainda teria inúmeros outros autores que deixariam sua marca e seus nomes registrados nesta história. Por exemplo, Bernardo Sayão que foi designado em 1958 para a construção da Transbrasiliana, também conhecida como Belém-Brasília. Athos Bulcão, que já trabalhara com Portinari no Painel de São Francisco de Assis na Igreja da Pampulha, em Belo Horizonte, passa a colaborar com Oscar Niemeyer em 1955. A paixão do artista por Brasília se torna tão grande que passa a residir definitivamente por aqui nos anos 1960.


Bernardo Sayão durante a construção da Belém-Brasília


Impossível relatar aqui, neste post, todos os grandes constribuintes para edificação desta capital. Mas vale ressaltar: nada aqui estaria sem a vinda dos quase 80 mil "candangos" que elevaram do termo pejorativo ao sentido de nobreza, força e perseverança. Qualidades eternizadas pela escultura de Bruno Giorgi (Os Candangos) localizada na Praça dos Três Poderes.


E assim, pouco a pouco e simultaneamente, foram surgindo os prédios, pálacios, igrejas, mercados, praças, parques, clubes, escolas, hospitais, cada qual em seu espaço previamente estabelecido. Muitas vezes assustando com as siglas e ruas não nominadas aqueles que ainda não tem costume de perambular pelos blocos, quadras, setores, mas que rapidamente associam a organização urbanística e a distribuição das quadras a coerência proposta por Lúcio Costa.
















Não perca a oportunidade de visitar nossa Coleção de Obras Raras e a exposição que vamos organizar para os nossos usuários. Nosso espaço está aberto das 8h às 13h.

Uma promessa na cidade de Jataí, no Estado de Goiás, mudou a história do país. Um cidadão humilde, conhecido como Toniquinho, indagou o então candidato à presidência se, caso eleito, ele iria cumprir todas as determinações da Constituição, inclusive a construção de uma cidade no Planalto Central para ser a nova capital do Brasil. O mesmo respondeu afirmativamente e, quando empossado, não mediu esforços para que suas palavras se tornassem uma verdade.





Mas a vida deste homem que viria a ser presidente começa 53 anos antes, na cidade de Diamantina, no ano de 1902. Lá mesmo em Minas Gerais estudou com os padres vicentinos no seminário diocesano onde concluiu os estudos do curso de humanidades. Em 1927 concluiu o cursou de Medicina na Universidade Federal do Estado, na mesma turma de Pedro Nava (Sua coleção veio para a UnB e vários livros seus estão na Coleção de Obras Raras). Na medicina era cirurgião especialista em urologia e como médico foi também integrante da polícia militar. Em suas atividades na campanha da Serra da Mantiqueira, combatendo as tropas revolucionárias paulistas, conheceu Benedito Valadares que o convidou para ser Chefe da Casa Civil em 1934. O episódio marcou o início da sua carreira política.


Neste mesmo ano elege-se deputado federal exercendo a função até 1937, ano do fechamento do Congresso Nacional pelo golpe do Estado Novo. Benedito ainda o nomeou prefeito de Belo Horizonte, cumprindo mandato de 1940 a 1945, onde receberia a alcunha de “prefeito furacão” por suas obras na lagoa da Pampulha com a parceria de Oscar Niemeyer que viria a continuar em Brasília. O ilustre prefeito criou vários bairros e pavimentou as Avenidas do Contorno e a Amazonas.










Ainda em Minas, Juscelino Kubitschek foi governador do Estado de 1951 a 1955 tendo como principais feitos a criação da CEMIG (Companhia Energética de Minas Gerais), a construção de cinco usinas hidrelétricas e a abertura de mais de três mil quilômetros de rodovias. O cargo de governador não foi levado até o fim, já que deixaria o mesmo para concorrer a presidência, sendo eleito em 3 de outubro de 1955. Foi eleito com 36% dos votos válidos, já que nessa época as eleições eram decididas em primeiro turno. Por não obter maioria absoluta, a UDN tentou impugnar o resultado das urnas, somente sendo possível sua posse através de um levante militar liderado pelo Ministro da Guerra, Henrique Teixeira Lott.

Como presidente, adotou o lema: Cinqüenta anos em cinco, elaborando assim o Plano Nacional de Desenvolvimento ou Plano de Metas, onde havia 31 metas dividas em 5 grupos: energia, transportes, alimentação, indústria de base, Educação e a meta-síntese: Brasília.


Apesar de hoje figurar ao lado de Getulio Vargas como um dos presidentes mais populares do país, há vários críticos à sua política, principalmente sobre os gastos com a construção de Brasília.

Muitas vezes na sua época foi criticado por inviabilizar os governos futuros, além de sofrer acusações de favorecimento de empresas e de enriquecimento ilícito (nunca provados). A inflação posterior ao seu governo chegou a 81%, em 1963, e a sua opção por construir rodovias ao invés de ferrovias foi duramente criticada. 


Após a presidência foi eleito senador pelo Estado de Goiás em 1962, porém em 1964 perdeu o mandato e os direitos políticos devido a acusações de corrupção e de apoio aos comunistas.

Tentou articular em 1967 a frente ampla juntamente com o ex-presidente João Goulart e o ex-governador da Guanabara Carlos Lacerda (sua biblioteca também foi adquirida pela BCE e seu arquivo pessoal também está no espaço das Obras Raras). Nunca mais voltou ao cenário político, tendo seu nome proibido na televisão até um ano antes de sua morte. Faleceu em 1976 em um acidente automobilístico sob circunstâncias até hoje não muito claras. 







Confira o acervo da nossa Coleção de Obras Raras e leia sobre importantes momentos históricos direto do original.

Coleção de Obras Raras, andar superior, de segunda a sexta, das 8h às 13h.



























O surgimento da nova capital do Brasil no interior do país remete a investidas bem anteriores a 21 de abril de 1960. A edição especial da revista Epopéia, datada de janeiro de 1959, é notável e trás a história da construção de Brasília em forma de HQ.


Edição Especial da Revista Epopéia, janeiro de1959.




A revista conta de maneira abrangente toda trajetória que circunda a mudança da capital para o interior, começando pela formação geológica do planalto central, apontado como a região mais antiga da terra, até o surgimento dos rios da região.



É possível conhecer também sobre as bandeiras que desbravaram o interior do Goiás a procura de ouro e os diversos idealistas sobre tal mudança, como Hipólito José da Costa. O jornalista destitui à “Cidade Maravilhosa” como local ideal para a capital em seu Correio Braziliense de junho de 1808:

"O Rio de Janeiro não possui nenhuma das qualidades que se requerem na cidade, que se destina a ser a capital do império do Brasil". Em 1813, Hipólito José já falava sobre a criação de uma nova cidade que permitisse a abertura de estradas que se dirigissem a todos os portos de mar.




O ilustre historiador Varnhagen (Visconde de Porto Seguro) fez questão de conhecer pessoalmente as terras que ele defendia ser o melhor local para a construção da nova cidade. Ele apontava a região entre as lagoas formosa, feia e mestre d’armas, bem próximo ao terreno onde hoje está firmada nossa Brasília.



Local indicado por Varnhagen para a construção da nova capital.


Já amplamente aceita, discutida e difundida a idéia da interiorização, começaram-se as expedições para demarcação do território onde seria erguida a sede do governo federal. Em 1891 foi formada a Comissão de Estudos da Nova Capital da União, chefiada pelo Dr. Luis Cruls, eminente cientista e Diretor do Observatório Astronômico. No entanto a efetiva construção tardou bastante. Antes de Juscelino cumprir a promessa de campanha feita em seu primeiro comício na cidade de Jataí, ainda tiveram outras duas comissões chefiadas pelos General Djalma Polli Coelho (1947), que apontou a mesma localidade da Missão Cruls, e a comissão chefiada por Marechal José Pessoa, em 1955.




Executando então o que estava previsto em constituição desde 1891, JK põe a cabo a idéia de se fazer 50 anos em 5, história esta que será contada nos próximos capítulos.




Todo esse material e muito mais você pode encontrar na nossa Coleção de Obras Raras, andar superior, de segunda a sexta, das 8h às 13h.


O ano está terminando e para relembrar a importância de 2010, ano em que Brasília completou 50 anos de existência e, antes tarde do que nunca, a Biblioteca Central da UnB decidiu criar uma série homenageando a acrópole do planalto central.

A série não tem a pretensão de trazer dados novos a este assunto tão pesquisado pelos biógrafos, escritores, historiadores e pesquisadores, mas o objetivo de traçar de forma simples a trajetória de Brasília. Desde as remotas discussões da interiorização da capital aos contornos de Oscar Niemeyer, hoje tão visitados e admirados por pessoas de todo o mundo.

Apresentaremos o apanhado de livros e revistas que testemunham esta história e que estão disponíveis para consulta do público na Coleção de Obras Raras.

Nas próximas duas semanas publicaremos matérias tratando da temática do surgimento daquela que já chamaram de utopia, mas que hoje vigora imponente no coração do país.

Ao total serão publicados 4 posts e, ao final, teremos uma exposição do material, aqui citado, no espaço das Obras Raras.

Convidamos todos a acompanhar a história da nossa cidade por meio de obras raras presentes no nosso acervo!



A Diretora da BCE, Sely Costa, presidiu, na última quinta-feira (25/11), uma sessão sobre políticas institucionais de acesso aberto em universidades, que foi, de fato, a primeira sessão da 1ª Conferência Lusobrasileira de Acesso Aberto. Falaram sobre as políticas de suas instituições, o reitor da Universidade de Liege (Bélgica), prof. Bernard Rentier; o vice-reitor da Universidade de Coimbra, em Portugal, prof. Antônio Gomes Martins, e o Presidente do Instituto Politécnico de Bragança, em Portugal, prof. Orlando Rodrigues.

O professor Bernard Rentir expôs a política da universidade, deixando muito clara a necessidade de envolvimento direto da direção superior da universidade na implementação das políticas, seguido pelos outros dois, que concordaram inteiramente com isso.

Nas três universidades, o papel das bibliotecas foi destacado como essencial para o desenvolvimento desse tipo de projeto, e as políticas têm sido bem sucedidas, graças ao apoio incondicional e crucial da direção superior dessas instituições. A bibliotecária Marília Freitas apresentou a experiência da UnB com esse tipo de iniciativa.







A BCE possui cerca de 11 mil artefatos em sua biblioteca de Obras Raras entre clássicos da Literatura universal, manuscritos antigos e modernos, primeiras edições de autores brasileiros e portugueses, periódicos literários nacionais e portugueses do século XIX e início do século XX, esculturas, mapas, moedas e obras de reconhecido valor para a pesquisa acadêmica.


Uma das famosas obras da coleção é "História dos Feitos Recentemente Praticados Durante Oito Anos no Brasil e Noutras Partes sob o Governo de Wesel, Tenente-General de Cavalaria das Províncias-Unidas sob o Príncipe de Orange", de Caspar Barlaeus, teólogo e historiador holandês. O livro, publicado em 1647, traz 53 mapas da costa brasileira entre os estados de Pernambuco, Paraíba e Ceará.

A obra foi escrita a pedido do Conde João Maurício de Nassau para registrar os oito anos do seu governo e é considerada um das mais belas já produzidas sobre o Brasil. As ilustrações foram feitas em cobre utilizando uma técnica denominada Buril.





Não deixe de conferir este rico espaço em cultura, arte e história. O acervo das Obras Raras fica no 2º andar da BCE. O horário para visitas é das 8h às 13h.






O Núcleo de Estudos Cubanos comemora seus 15 anos com a exposição Che Vive: a solidariedade internacionalista, aberta ao público até o dia 2 de dezembro, na Sala de Exposições da BCE.

O NESCUBA, como é conhecido, é um Núcleo do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares da Universidade de Brasília que desenvolve ações relacionadas à difusão da realidade cubana e ao intercâmbio Brasil - Cuba.








A BCE possui atualmente uma média de 10.000 livros no Setor de Conservação e Restauração aguardando para serem restaurados. Além desse número, são retirados do acervo cerca de 6 livros por dia, um total aproximado de 200 por mês. Eles necessitam de reparos urgentes, seja na capa, por estar solta, no miolo descosturado ou nas folhas rasgadas.
Para minimizar tamanha degradação, o Setor de Conservação e Restauração da BCE conta com o apoio dos usuários da Biblioteca.

Os livros são de todos! Vamos cuidar do nosso acervo!




 

Antes..

Depois





 
  

 


A Divisão de Coleções Especiais e Multimeios da BCE possui em seu acervo cursos de idiomas, filmes de arte e documentários em VHS e DVD, CD's de música clássica e música popular brasileira e estrangeira. O acesso a todo esse material está disponível aos usuários da BCE, que podem utilizar as cabines ao lado da Divisão de Coleções para ouvir ou assistir suas obras de preferência. O setor de Multimeios fica no subsolo do prédio da Biblioteca, em frente ao Auditório Doutor Cassiano Nunes. Em breve uma coleção de discos de vinil também será disponibilizada para uso pela comunidade acadêmica.
 



 

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